Dor lombar

    De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% da população mundial têm ou terá dor lombar em algum momento. Só no Brasil, 50 milhões de pessoas por ano se queixam da dor.

    A dor lombar é uma das queixas mais comuns nos consultórios médicos e uma das principais causas de afastamento do trabalho.

    Os principais fatores de risco para lombalgia são:

    • Obesidade;
    • Tabagismo;
    • Má postura;
    • O tipo de trabalho;
    • Depressão.

    Normalmente, a dor na lombar não representa algo grave e desaparece sozinha em poucos dias. No entanto, alguns sintomas podem representar um sinal de gravidade, tais como dor que ultrapassa quatro semanas, surgimento de dor após um trauma, intensidade forte capaz de acordar durante o sono, dor acompanhada de febre ou perda de peso, alterações neurológicas como perda de força e sensibilidade e dor que irradia para as pernas. A lombalgia em pessoas com osteoporose, em uso prolongado de corticóides, com histórico de câncer ou com sistema imunológico comprometido deve ser sempre investigada, pois pode significar algo mais sério.

    A dor na região lombar é localizada na região mais baixa da coluna e costuma se manifestar de duas maneiras, aguda ou crônica. A dor lombar aguda aparece subitamente, geralmente após um esforço físico e desaparece em alguns dias. A dor crônica é aquela que se mantém por mais de três meses. Normalmente ela é recorrente e oriunda de fatores genéticos, das ocupações no trabalho e do sedentarismo.

    Diagnóstico

    Um diagnóstico preciso começa com a história clínica e exames físicos e neurológicos. Deverão ser analisados os sintomas, a força muscular, os reflexos, as alterações de sensibilidade e esfincterianas para identificar possíveis lesões neurológicas.

    Para complementar a investigação pode ser necessária a realização de exames de imagem como radiografia, tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética. Outros exames podem ser solicitados, tais como laboratoriais de sangue e urina, ecografia e densitometria óssea.

    Tratamento

    Para o tratamento pode ser necessário o uso de analgésicos para a redução da dor ou anti-inflamatórios para evitar ou diminuir uma possível inflamação. Pode ser recomendado sessões de fisioterapia, RPG e Pilates, pois visam fortalecer a musculatura e são muito úteis no caso de despreparo físico. Os tratamentos não cirúrgicos, como os medicamentos para dor e fisioterapia são frequentemente eficazes para o alivio das dores e sucesso no tratamento. No entanto, em casos que não haja resposta ao tratamento clinico podem ser necessários procedimentos intervencionistas para tratamento da dor como os bloqueios anestésicos, procedimentos por radiofreqüência, vertebroplastia entre muitos outros recursos possíveis. Em outros casos, pode ser indicado tratamento cirúrgico como a discectomia, laminectomia, artodese, entre muitas outras cirurgias de coluna disponíveis atualmente.

    Boa parte das dores na lombar pode ser prevenida com simples mudanças de postura durante as tarefas do dia a dia e com a prática regular de exercícios físicos que fortalecem os músculos.

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      1 Comentário

      1. Reitero que é muito bom saber que além das terapêuticas farmacológicas e cirurgicas tradicionais existem outras abordagens nutricionais, dietéticas e de suplementação que podem contribuir com o tratamento das enfermidades de coluna.
        agradecido

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